LIÇÃO 4 - PASTORES E DIÁCONOS


EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 26/07/2015. PONTOS A ESTUDAR: I – QUEM DESEJA O EPISCOPADO. II – QUALIFICAÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS PASTORES E DIACONOS. III – O DIACONATO. IV – SERVIÇO – RAZÃO DE SER DO MINISTÉRIO. Valorizar o que tem nas mãos e no coração I – QUEM DESEJA O EPISCOPADO. 1.1 Excelente obra deseja. Por algum motivo eu deixaria a relação entre episcopado e pastor meio de lado. Basta ler atentamente Ef. 4:11. Gosto dessa expressão, episcopado, equivalente a presbítero ou bispo como a seguinte: “Excelente obra deseja”. A diferença entre pastor e presbítero está na condição e forma de chamada. Consideremos o pedido de Paulo a Tito em 1:5 em relação a Ef. 4:11. 1.2 A chamada. Em 1.1 excelente obra deseja e em 1.2 a chamada, portanto, está definida a diferença. Não significa que “desejar” represente uma pessoa oferecida. Todos os pastores são presbíteros, mas, nem todos os presbíteros são pastores. IPd. 5:1. Ser pastor é ter uma chamada que reveste o seu presbitério tornando visível para a igreja mediante a atuação no governo dela. A chamada não é uma invenção do homem; Deus chama e capacita. Atos 13.1-3. Se alguém diz ter chamada, verifique com a igreja onde congrega se este é o pensamento do povo. ICo 4:1. “Que os homens nos considerem...”. 1.3 O preparo. A preparação do obreiro não substitui o dom. Um homem preparado sem o dom não é sensível de forma suficiente para que possa alcançar os corações. O dom não dispensa o preparo que melhora o desempenho e abrilhanta o ministério do obreiro, torna-o mais útil para o que foi chamado. II QUALIFICAÇÓES E ATRIBUIÇÕES DOS PASTORES E DIÁCONOS. 2.1 Atribuição dos pastores. Penso que uma das características que todos gostam de ver no seu pastor, é personalidade. – Conjunto de características psicológicas que mostram o jeito de ser, de agir e a individualidade do past Uma segunda característica igualmente importante é o pastor não derrapar nas próprias palavras. Todos querem perceber que a palavra na boca do pastor é sempre a verdade. 2.2 Qualificações espirituais e ministeriais. O autor apresenta uma lista de qualificações que devem ser lidas com calma para que os alunos entendam. Entre as qualificações o autor aponta para o conhecimento bíblico e podemos acrescentar que na medida do possível, o conhecimento seja universal. Quando o evangelho teve inicio no Brasil, o país vivia muito abaixo da linha razoável de educação sendo, portanto, comum, ver-se pastores analfabetos, mas, cheios da graça do Senhor e de sabedoria. O país cresceu e a maior parte da população passou a ter acesso ao curso superior, sendo, portanto, incompreensível que um pastor assuma o pastorado como deveria ser igualmente proibido alcançar cargos público como presidentes, governadores, prefeitos e cargos nas assembleias. 2.3 Qualificações familiares. Recomendo a leitura deste tópico com seus alunos, mas, recomendo também que antes de estabelecer juízo de valor sobre qualquer pastor por conta dos seus filhos, recomendo que considere o que disse o profeta e sacerdote Samuel ao resignar-se do cargo e o que disse sobre os filhos em comparação ao que faziam os filhos de Elí. ISm 12:1-4 “(...) em nada nos defraudastes...”. ISm. 2:29 “Por que dais “coices” contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares que ordenei na minha morada e honras a teus filhos mais do que a mim...”. (HONRAS A TEUS FILHOS MAIS DO QUE A MIM). Na atual conjuntura, há muitos pastores que tem filhos distanciados e isto não os impedem de continuar exercendo o ministério, porém, deve afastar os filhos rebeldes do convívio da igreja, mas, nunca da sua casa. Com amor se ganha. Não posso deixar de comentar que há pastores que tem filhos afastados e rebeldes por verem seus pais sofrerem injustiças no ministério. Isto não se pode esconder. Não se pode partir um bolo e impedir que todos da mesa participem dele, pelo menos um pedacinho. Quanto a separar jovens solteiros para o ministério, principalmente se estes não exercem de fato o pastorado, fica muito estranho, já que nossa igreja sempre requereu do pastor, convivência familiar completa; que fosse casado. Este tópico é polêmico e o professor precisa ter pulso para não entregar a sua aula para algum aluno contencioso. 2.4 Qualificações morais. Muito rico este tópico e recomendo a leitura dividida com os alunos. Pastor que bebe, endivida-se de maneira não justificada, trata moças e senhoras com malícia, cobiçoso, ganancioso e outros adjetivos não servem nem para ser porteiro da igreja. III – O DIACONATO. 3.1 a 3.3 Os diáconos chamados e a qualificação. Perceba-se que a igreja “primitiva” consolidou a nomeação de diáconos por necessidade de atendimento à mesa, ou seja, as necessidades dos membrados. Entendo que a qualificação para ser crente, diácono ou pastor, devem ser as mesmas. “Não entendo que o diácono seja ‘CONSAGRADO” como alguns dizem. A nomeação de diácono é local enquanto a igreja precisa e enquanto o nomeado permanecer fiel. Esta posição, não diminui em nada o ser diácono, salvo para aqueles que dão mais valor ao título que o próprio exercício da função. Servir bem como diácono é gozar da confiança da igreja e do ministério que poderá abrir espaço para o bispado. IV – SERVIÇO – RAZÃO DE SER DO MINISTÉRIO. 4.1-3 O exemplo do mestre, de Paulo e de Timóteo. Por qual motivo homens deixam de tomar como exemplo a vida e o legado deixado pelo Senhor, por Paulo, Timóteo e dos demais pastores que com eles andaram. Há pastores que ficam ricos, riquíssimos à custa da benevolência do povo de Deus. Nunca vendi uma agulha aproveitando-me dessa benevolência e até aqui, o Senhor tem me ajudado; filhos bem formados com vida confortável. Posso morrer tranquilo. Certa feita fui convencido por uma pessoa, gerente do banco que cuidava da minha conta à uma reunião no ginásio do Ibirapuera; era empresarial, mas, parecia um culto, com testemunho e ostentação de riquezas e conquistas. Percebi que havia muitos pastores nessa reunião que estimulava a venda de produtos em forma de pirâmide e nessa, muitos usavam a sua influência na igreja. Quer ser ministro? Seja ministro da verdade e de verdade. Não se falou em mulher até aqui, por motivos óbvios sem que isto pareça desprezo à classe feminina que desde os dias de Cristo, sempre se mostrou muito útil ao ministério.

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