Governo monitora mil brasileiros que vivem perto da Faixa de Gaza Embaixada ofereceu abrigo, mas famílias decidiram ficar em suas casas. Cerca de 10 mil brasileiros residem em Israel, afirma governo brasileiro.


O governo brasileiro monitora a situação dos cerca de mil brasileiros que vivem perto da Faixa de Gaza, segundo informou a assessoria do Ministério das Relações Exteriores.
Israel ameaçou neste domingo intensificar a operação militar que bombardeia a Faixa de Gaza pelo quinto dia consecutivo, matando nove palestinos, ao mesmo tempo em que prosseguiam os esforços diplomáticos para alcançar uma trégua. Já são 55 os palestinos mortos desde quarta-feira (14), início da operação "Pilar Defensivo", enquanto três israelenses perderam a vida por foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza.
A comunidade brasileira em Israel tem cerca de 10 mil pessoas, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores com base em dados da Embaixada do Brasil em Tel Aviv. A embaixada tem mantido contato com os cerca de mil brasileiros que estão na área de risco, principalmente os residentes no Sul de Israel, disse o Itamaraty.Aos moradores da área de risco, o governo brasileiro ofereceu alojamentos em albergue em Tel Aviv em caso de emergência, disse a assessoria do Itamaraty, mas as famílias preferiram continuar em suas casas.
O Itamaraty destaca que os brasileiros naquela região não vivem em situação de "exaurimento financeiro" e que a infraestrutura das residências é preparada para ataques, com cômodos preparados para abrigo.
Em nota divulgada no sábado, os países do Mercosul divulgaram nota que foi encaminhada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto afirma que os chefes de Estado do Mercosul "expressam sua mais firme condenação à violência que se desenvolve entre Israel e Palestina e intensificada no decorrer das últimas horas.
"Diante dessa situação grave, os Chefes e Chefas de Estado do Mercosul instam às partes cessar imediatamente a violência e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas assumir plenamente suas responsabilidades. [...] Enviam uma mensagem clara e sincera à Palestina e a Israel de que o caminho para a superação da crise atual passa pela diplomacia e pelo diálogo."

Comentários